Uma operação da Polícia Civil do Piauí prendeu três homens nesta terça-feira (15) no município de Cocal, no Norte do estado, por suspeita de envolvimento em furto de energia elétrica e posse irregular de armas de fogo. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada na Defesa de Bens e Serviços Públicos (DEBESP), de Teresina, com apoio da Polícia Civil de Cocal.

Foram presos:

• João Eriberto Silva, conhecido como “Bel”, de 56 anos

• Francisco das Chagas Vidal, de 55 anos

• Victor de Araújo Sousa, de 24 anos

De acordo com a polícia, as investigações apontaram fraudes em medidores de energia em dois imóveis de João Eriberto — um situado na zona urbana de Cocal e outro no povoado Vidéu, área rural do município. Durante o cumprimento dos mandados de busca, os agentes apreenderam duas armas: uma pistola Taurus PT100, calibre .40, com 22 munições intactas, e uma espingarda cartucheira, calibre 36.

Em outra frente da operação, técnicos realizaram vistoria em quatro imóveis no bairro 90, onde foram identificadas ligações clandestinas de energia elétrica. Francisco das Chagas e Victor foram presos em flagrante durante a inspeção. Segundo a Polícia Civil, apenas dois dos imóveis estavam ocupados no momento da abordagem.

Flagrante e transferência para Parnaíba

Os três suspeitos foram levados à Delegacia de Cocal, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. João Eriberto foi autuado por posse irregular de arma de fogo e estelionato, enquanto Francisco das Chagas e Victor responderão por furto qualificado de energia.

Como os crimes não permitem fiança arbitrada diretamente pela autoridade policial, os três foram transferidos para a Central de Flagrantes de Parnaíba, onde permanecem recolhidos temporariamente, à disposição da Justiça. Eles devem passar por audiência de custódia nos próximos dias.

Crime de furto de energia

O furto de energia elétrica, popularmente conhecido como “gato”, é tipificado no Código Penal como furto qualificado, podendo resultar em pena de dois a oito anos de prisão. O prejuízo financeiro também afeta diretamente consumidores regulares, que acabam arcando com custos repassados pelas distribuidoras.