A nova divulgação do IBGE mostra que o Piauí voltou a registrar aumento na expectativa de vida após os impactos da pandemia. Segundo os dados, uma pessoa que completa 60 anos no estado pode viver, em média, mais 23,7 anos. O resultado coloca o Piauí na segunda posição do ranking nacional, atrás apenas do Distrito Federal, que alcança média de 24,4 anos adicionais.
O levantamento também aponta que o estado ainda enfrenta um cenário sensível na mortalidade infantil. A taxa piauiense é de 14,6 mortes a cada mil nascidos vivos, uma das mais altas do país. Apesar disso, houve uma redução expressiva nas últimas duas décadas: em 2000, o índice era de 40,4 óbitos.

Mesmo com o avanço, o Piauí permanece com a quarta maior taxa do Nordeste e divide a sétima posição nacional com o Maranhão. Entre as unidades da federação com índices superiores estão Roraima, Amapá, Sergipe, Acre e Amazonas. Já a expectativa de vida ao nascer no estado chegou a 77 anos em 2024, aumento equivalente a quase dois anos em relação a 2010.
O estudo também destaca a diferença entre homens e mulheres. Aos 60 anos, os homens têm previsão média de viver mais 21,9 anos, enquanto as mulheres alcançam 25,3 anos — diferença de 3,4 anos. O desempenho coloca o Piauí no topo do Nordeste e acima da média nacional, que é de 22,6 anos adicionais após os 60.

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