A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice permanece estável pelo terceiro mês consecutivo, marcando o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) apontou que aproximadamente 6,045 milhões de brasileiros estavam sem trabalho, uma queda de 3,3% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% em comparação ao mesmo período de 2024. Por outro lado, a população ocupada atingiu 102,4 milhões de pessoas, registrando crescimento de 1,4% em 12 meses, o equivalente a mais de 1,4 milhão de novos postos de trabalho.

O emprego formal também apresentou números recordes. O setor privado com carteira assinada chegou a 39,2 milhões de trabalhadores, alta de 2,7% em um ano. O setor público emprega 12,8 milhões, com crescimento de 2,4%, e os trabalhadores por conta própria somam 25,9 milhões, aumento de 4,1%. Já os empregados sem carteira totalizam 13,5 milhões, uma redução de 4% na mesma comparação anual.
A taxa de informalidade se manteve em 37,8%, com 38,7 milhões de pessoas atuando sem registro. O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 3.507, maior valor da série histórica, enquanto a massa de rendimentos atingiu R$ 354,6 bilhões, alta anual de 5,5%. Setores como Agropecuária e Construção civil cresceram 3,4%, enquanto Comércio e Serviços domésticos registraram queda de 1,4% e 2,9%, respectivamente.

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