A partir desta sexta-feira (21), o INSS passa a exigir o cadastro biométrico de aposentados e de novos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A mudança marca o início de uma nova fase de identificação digital no sistema previdenciário. Para quem já recebe, a transição será gradual, sem risco de suspensão imediata dos pagamentos.
Segundo o governo federal, a biometria também será obrigatória para outros benefícios, como salário-maternidade, pensão por morte e seguro-desemprego, a partir de 1º de maio de 2026. O processo segue até 2028, quando todos os usuários deverão ter a Carteira de Identidade Nacional (CIN) para solicitar ou renovar benefícios. Até lá, documentos como CNH e cadastro eleitoral serão incorporados às bases utilizadas

As novas regras determinam prazos difrentes para novos pedidos e para quem já está no sistema. Em 2027, a biometria passa a ser necessária tanto para a concessão quanto para a renovação dos benefícios. A partir de 1º de janeiro de 2028, a CIN se torna obrigatória para qualquer solicitação no INSS. O objetivo é unificar a identificação e reduzir fraudes.
Alguns grupos, porém, estão dispensados da exigência, como pessoas acima de 80 anos, moradores de áreas de difícil acesso, residentes no exterior, migrantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Beneficiários do Bolsa Família, doadores e solicitantes de salário-maternidade e benefícios por incapacidade também estão temporariamente isentos, conforme o cronograma estabelecido.

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