Domingo, 07 de dezembro de 2025, 19:40
PIX

BC altera o PIX e amplia controle para recuperar dinheiro de golpes

Rastreio de transações e devolução mais rápida passam a reforçar a proteção ao usuário.

O Banco Central colocou em vigor, neste domingo (23), novas regras para aumentar a segurança do PIX. As mudanças criam um processo mais rígido de rastreio de transações e ampliam a devolução de valores desviados em fraudes. O objetivo é reduzir prejuízos aos usuários e impedir que o dinheiro se espalhe rapidamente por contas ligadas a redes criminosas. As instituições também passam a adotar um padrão obrigatório de contestação dentro dos aplicativos.

Antes, a devolução dependia apenas da conta usada na fraude, o que permitia que golpistas sacassem ou transferissem o valor logo após o golpe. Agora, o novo mecanismo acompanha o caminho do dinheiro mesmo quando ele já saiu da conta inicial do fraudador. A mudança torna mais precisa a identificação dos recursos e fortalece a recuperação de valores.

  
Pix passa a ter novas regras para registrar chaves. Reprodução/ Internet
 
 
 

As instituições financeiras devem adotar todo o sistema atualizado até 2 de fevereiro de 2026. Com o novo fluxo, o rastreio identifica cada etapa da movimentação e compartilha essas informações entre os participantes. O processo amplia as chances de devolução em até 11 dias após o registro da contestação realizada pelo cliente.

Outra alteração é o canal padronizado de contestação, obrigatório desde 1º de outubro em todos os aplicativos. Nele, o usuário registra o caso de forma autônoma e aciona o mecanismo de devolução sem intermediação humana. Segundo o Banco Central, o autoatendimento torna a resposta mais rápida e aumenta a chance de bloquear valores ainda disponíveis, reduzindo riscos e fortalecendo a segurança dos pagamentos instantâneos.

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